segunda-feira, 8 de abril de 2013

Andamento do Curso de Capoeira



O Curso de Capoeira realizado através do Ponto de Cultura na Fronteira, está próximo de completar 1 mês e o número de participantes do curso é surpreendente.

As aulas acontecem 3 vezes na semana na Quadra de Esportes da Escola Municipal José Ruy da Silveira Lino e 2 vezes na Unidade do SESC/LER de Brasiléia. O instrutor é o Sr. Hernando Rabelo Ribeiro, mas conhecido pelo apelido de capoeira como MACOB.

Os alunos a cada dia tem mostrado o bom aprendizado dos golpes e movimentos ágeis e complexos pertencentes a essa expressão cultural chamada capoeira, bem como a musicalidade dos instrumentos típicos e canções.

 Aulas no SESC


 Roda no SESC

As aulas do curso são divididas em treinamento e roda de capoeira. A roda de capoeira é um círculo de capoeiristas com uma bateria musical em que a capoeira é jogada, tocada e cantada. A roda serve tanto para o jogo, divertimento e espetáculo, e também para que os alunos possam aplicar o que aprenderam durante o treinamento.

 Quadra da Escola Ruy Lino


 Roda na Escola Ruy Lino

Os alunos ficam muito empolgados esperando o momento da roda para então demostrarem o que aprenderam além de se divertirem cantando e batendo palmas ao ritmo do berimbau. Adoram jogar e comprar o jogo, ou seja, entrar entre os dois capoeiristas e iniciar um novo jogo com um deles mostrando seu gingado próprio.

Além da parte cultural a Capoeira também aprimora o controle emocional e estimula a observação e a defesa, quando necessária, ao contrário de incentivar a agressividade e a violência.  É ótima ferramenta para a formação moral, física e cognitiva do aluno.

Considerada Patrimônio Cultural Imaterial, Símbolo da cultura afro-brasileira, símbolo da miscigenação de etnias, símbolo de resistência à opressão, a capoeira está contribuindo significativamente para a difusão dessa cultura no nosso município, onde já existia um movimento e a Associação Cultural e de Artes Marciais, através do Ponto de Cultura veio fortalecer o segmento.

Escrito por Ana Paula Kawakami - Parceira do Ponto de Cultura na Fronteira

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